quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Inspetor da Polícia Civil suspeito de extorsão é preso no Rio

Márcio Benevides foi preso na manhã desta quarta-feira (11).
Na sexta (6), três policiais civis também foram detidos.


O chefe do Setor de Investigações da Delegacia de Defraudações, o inspetor Márcio Benevides, foi preso na manhã desta quarta-feira (11) por Agentes da Subsecretaria de Inteligência (SSINTE) da Secretaria de Estado de Segurança, com o apoio de agentes da Corregedoria Geral Unificada e da Corregedoria Interna da Polícia Civil.
     
De acordo com a Secretaria de Segurança, a prisão foi um desdobramento da operação realizada há um semana pela SSINTE e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Rio de Janeiro (GAECO) que resultou na prisão dos policiais civis Diogo Ferrari Conrado Coimbra e Anderson Pinheiro Rios, lotados na Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente. Eles seriam suspeitos de extorquir empresários.
As investigações apontaram que o inspetor preso também integrava o esquema de extorsão e ficava com parte do dinheiro do crime.
Na sexta (6), três policiais civis da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) foram presos após uma ação conjunta da Subsecretaria de Inteligência (SSINTE) da Secretaria de Estado de Segurança e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Rio de Janeiro (Gaeco), com o apoio da Corregedoria Geral Unificada.

Diogo Ferrari, Conrado Coimbra e Anderson Pinheiro Rios, o Jesus, são inspetores da DPMA e suspeitos de extorquir empresários. De acordo com as investigações, os policiais simulavam flagrantes em funcionários de empresas de caminhões, os encaminhando à sede da DPMA, onde era exigida uma propina para a liberação de uma falsa denúncia de crime ambiental. Esses policiais ofereciam aos empresários, a partir de então, um pagamento mensal, para que as empresas não fossem 'investigadas'.